sexta-feira, 28 de junho de 2013

Fujam desta vigarice: dinheiro fácil vem do inferno


Fujam desta vigarice: dinheiro fácil vem do inferno


Universal não apoia participação de membros em negócios que gerem dúvida quanto à sua legalidade

Da Redação / arcauniversal

A Universal vem, por meio desta, informar a todos os seus membros e simpatizantes que é totalmente contra, e em hipótese alguma orienta ou apoia, qualquer participação dos mesmos em negócios que gerem dúvidas quanto à sua legalidade e que sejam suspeitos de crimes, como a prática de
pirâmides financeiras.
Entenda o caso
TelexFREE é o nome fantasia de uma empresa norte-americana chamada Ympactus Comercial Ltda. ME. No Brasil, a sede está localizada no estado do Espírito Santo.
A empresa informa que trabalha como prestadora de serviços de telefonia VoIP, vendendo pacotes de contas a divulgadores pela internet. Esses divulgadores compram e revendem a outras pessoas, que também podem adicionar outros divulgadores no negócio.
Tendo em vista, porém, a desconfiança de pirâmide financeira – prática considerada criminosa no Brasil (saiba mais aqui) – a empresa está sendo investigada por pelo menos sete estados: Bahia, Acre, Mato Grosso, Minas Gerais, Pernambuco, Santa Catarina e Espírito Santo. Neste último, há de uma a três ocorrências diárias na Delegacia de Repressão aos Crimes Eletrônicos (DRCE), em que divulgadores alegam o sumiço de créditos de suas contas, que são trocados por dinheiro
Já no Acre, a juíza Thaís Borges, da 2ª Vara Cível da Comarca de Rio Branco, julgou procedente uma ação do Ministério Público do estado suspendendo os pagamentos e a adesão de novos divulgadores. Além disso, o desembargador Samoel Evangelista manteve a liminar da 2ª Vara Cível da Comarca de Rio Branco, com a suspensão das atividades da empresa. Essa determinação vale para todo o País.
Em caso de descumprimento da ordem judicial, a multa diária é de R$ 500 mil.
Segundo a Revista Carta Capital, "nesta sexta-feira, 28, o Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor (DPDC), da Secretaria Nacional do Consumidor, ligada ao Ministério da Justiça, instaurou processo administrativo contra a empresa" porque "estaria ofendendo os princípios básicos do Código de Defesa do Consumidor, como o dever de transparência e boa-fé nas relações de consumo, além de veiculação de publicidade enganosa e abusiva".
Sendo assim, os divulgadores que investiram no negócio não estão podendo receber seus pagamentos e podem sofrer com a perda de tudo o que investiram, já que os valores encontram-se bloqueados pela Justiça. Muitos estão temerosos em perder todo o dinheiro investido.

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